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Dá para acreditar? Estreia do Chelsea mostra perigos e possíveis caminhos para o Flamengo

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De olho na estreia do Chelsea na Copa do Mundo de Clubes, o torcedor do Flamengo — adversário dos Blues na sexta-feira — deve ter ficado empolgado com o que viu. Mas é preciso cautela. De fato, pelo favoritismo do time inglês na comparação com o Los Angeles FC, esperava-se uma vitória muito mais confortável do que foi. Mas, assim como viveram alguns momentos de oscilação, os europeus também apresentaram suas armas nos 2 a 0 contra a equipe americana .

O jogo foi um prato feito para a comissão técnica do Flamengo. Foi possível extrair muitas informações para o aguardado confronto entre rubro-negros e ingleses, na segunda rodada. E, de todos os recados, talvez o mais claro seja de que vai ser preciso se proteger dos avanços de Pedro Neto pela direita.

O atacante português foi o principal jogador da partida. Desequilibrou com sua velocidade e facilidade para o drible. A maioria das jogadas do Chelsea passaram por seus pés. Entre elas, a do primeiro gol.

Aos 33 do primeiro tempo, o atacante recebeu de Nico Jackson, disparou até a área rival, deixou Hollingshead no chão e acertou o canto do gol de Lloris. Não será surpresa se Filipe Luís segurar Alex Sandro ou Ayrton Lucas para proteger o lado esquerdo rubro-negro de seus avanços.

Outro destaque individual do Chelsea é Cucurella. Assim como fez ao longo da temporada europeia, o lateral espanhol foi onipresente no campo de jogo. Com muita liberdade para se movimentar, foi visto desarmando no meio, dando apoio pela esquerda e até dentro da área, quase como um centroavante. Na segunda etapa, com a entrada de Enzo Fernandez, passou a jogar mais como volante.

A mobilidade é um forte da equipe como um todo. Na linha de frente, os jogadores não ficam presos numa posição. Mais construtor pelo centro, Cole Palmer também apareceu na linha de fundo para cruzar — como no lance do segundo gol, de Enzo Fernandes, aos 34 da etapa final. Nico Jackson jogou centralizado, se deslocou para o lado e recuou para iniciar jogadas. Assim como Madueke se revezou com Cucurello pela esquerda. Uma dinâmica que exigirá um nível de concentração alto da defesa rubro-negra.

Por outro lado, o time inglês também mostrou pontos fracos que poderão ser explorados. Dois se destacam. Um deles é o espaço deixado na esquerda pelos avanços de Cucurello — bom terreno para a dupla Wesley / Luiz Araújo. O próprio LAFC tentou aproveitar estas oportunidades no segundo tempo e deu algum trabalho por ali.

Além disso, o Chelsea deixou um espaço arriscado entre as duas linhas de marcação, o que muitas vezes resultou num buraco em frente a sua área. Um clarão que cai como uma luva para um jogador como Arrascaeta ou para atletas com boa finalização de meia distância.

Os momentos de oscilação vividos pelo Chelsea também se devem à pressão exercida pelo LAFC na etapa final. O time americano fez dois tempos muito distintos: passivo no primeiro e mais proativo no segundo. A ver como irá se comportar contra os rubro-negros no jogo de daqui a uma semana. Antes, eles enfrentam o Espérance, da Tunísia, na próxima sexta.

Fonte: O Globo

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