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Filipe Luís diz ter perdido sono antes de jogo contra Chelsea e explica mexidas: 'Convicções tem que ser seguidas'

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Valeu a pena as horas de sono perdidas por Filipe Luís ao longo dos últimos dias, pois o Flamengo superou seu maior desafio nessa fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes ao vencer o Chelsea (Inglaterra) por 3 a 1. O treinador se disse muito feliz com um placar que caracterizou como "enorme", e elogiou o nível de competitividade apresentado pelos times brasileiros no torneio, especialmente contra os times europeus.

— Nós temos paciência nos jogos, estamos acostumados com o clima. Eu fiquei quatro dias sem dormir bem porque vi o time do Chelsea e acho que é o mais tático da Europa. Os jogadores entenderam muito bem o modo de jogar, é difícil jogar contra o Chelsea. Foi uma enorme vitória para nós. Eu estou muito feliz. Qualquer um pode ganhar essa competição, isso é o futebol — disse na coletiva.

— Acredito que todos os clubes brasileiros que estão aqui não estão pensando em reivindicar o bom futebol para o Brasil. Estamos pensando em ganhar. Se isso ajudar o futebol brasileiro, melhor, mas eu não penso nisso. Estou aqui pensando simplesmente no Flamengo. Uma das razões porque os brasileiros estão indo bem é o nível de competitividade. Notamos perfeitamente os sul-americanos como se fosse uma final cada jogo. Isso faz muita diferença — prosseguiu Filipe.

Para esta partida, o treinador promoveu três mudanças em seu time titular, com as entradas de Plata, Wesley e Danilo. O lateral teve um erro capital no gol do Chelsea, assim como Danilo marcou o tento da virada. Filipe afirmou que suas "convicções tem que ser seguidas".

— Tenho todos à disposição e tento escolher o que acredito que são os melhores, dependendo do plano de jogo em função do adversário. Vão ser uns ou outros dependendo das características que o jogo pede. Algumas delas vão surpreender vocês, mas eu tenho muito mais informações que vocês, do dia a dia, de como estão os detalhes, em função da técnica e da tática. Hoje, por exemplo, eu já tinha decidido que o Danilo ia jogar, mas estava em dúvida entre os dois Léos (Ortiz e Pereira). Decidi seguir com o Pereira que vive uma grande fase. É uma linha fina e as decisões são tomadas em função do que eu acho que vai acontecer no jogo. Nem sempre acerto, mas as convicções tem que ser seguidas — assegurou.

Porém, o grande nome do jogo foi Bruno Henrique, autor de um gol e uma assistência. Ele foi colocado por Filipe no intervalo e voltou a marcar após mais de dois meses. O comandante rasgou elogios ao camisa e explicou a opção em colocá-lo em campo

— Todos nós sabemos que (Bruno) cresce em jogos grandes. Pensei muito em começar com ele. Por mais que ele venha sendo cobrado e criticado, é um atacante que não se resume a gols e assistências. O que ele vem fazendo em campo, os detalhes, ele faz. Às vezes, outro companheiro joga melhor pelo Bruno estar em campo. Sempre é importante, sempre foi, sempre será. É um jogador que tem todas as valências que eu acredito em um jogador de elite, por mais que tenha uma idade avançada. Não tinha dúvida de que ele iria melhorar nosso ataque, porque o jogo estava pedindo velocidade. Era um momento em que o Chelsea estava conseguindo ter mais a bola porque nossa pressão estava atrasada. Sabia que o Bruno iria dar esse avanço no território e a partir daí a qualidade do Plata, do Gerson prevaleceria — finalizou Filipe Luís.

Fonte: Extra

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