O Flamengo inicia, nesta segunda-feira, sua caminhada na Copa do Mundo de Clubes. A atual geração só não conseguiu o título mundial em campanhas que deixaram aprendizados. Agora, ainda que não como favorito, o Rubro-Negro entra com pés no chão para evitar oba-oba antes da hora.
Além da preparação física e tática, o Fla também se esforça no lado mental. Especialmente para não subestimar adversários como Espérance e Los Angeles FC, equipes que vivem bons momentos, mas são menos conhecidas. A ideia é evitar um salto alto que já apareceu em outros momentos, seja nos últimos Mundiais ou esse ano, na derrota para o Central Córdoba e até na vitória sofrida contra o Deportivo Táchira, ambas pela Libertadores.
— Vocês conhecem mal o Espérance. A nossa equipe técnica e treinador conhece bem. A pergunta é para fazer para o Filipe. É óbvio que há sempre uma adaptação. Mas não vamos fugir muito do nosso DNA de jogo — disse José Boto em entrevista coletiva.
Flamengo em jogo contra o Liverpool em 2019 — Foto: Reuters
Em 2019, o Flamengo viveu um domínio quase absoluto no futebol brasileiro. A histórica equipe campeã da Libertadores chegou ao Mundial cercada de expectativas, mas levou um susto na estreia. Apesar do placar de 3 a 1, o Al-Hilal marcou logo cedo e os cariocas só foram igualar no começo do segundo tempo. O segundo e terceiro gols vieram aos 33 e 36 minutos.
No Mundial de 2022, aconteceu a maior pancada. Mesmo com o título invicto da Libertadores e a taça na Copa do Brasil conquistados pouco antes. Em jogo com dois pênaltis e expulsão de Gerson ainda no primeiro tempo, o Flamengo foi derrotado pelo Al-Hilal e deu adeus ao sonho do bicampeonato na primeira partida. O time ficou com o terceiro lugar ao bater o Al Ahly.
Pedro em Flamengo x Al-Hilal no Mundial de 2022 — Foto: REUTERS/Andrew Boyers
A primeira partida na Copa do Mundo de Clubes é contra o Espérance nesta segunda-feira, às 22h (de Brasília), na Filadélfia. Na segunda rodada, Flamengo e Chelsea fazem o confronto mais esperado da chave, às 15h (de Brasília). O último jogo é contra o Los Angeles FC no dia 24, às 22h (de Brasília). Outros fatores que o elenco tenta administrar são a ansiedade pela estreia e os diferentes estilos de jogo dos adversários pelo caminho.
— É um jogo muito difícil. Os times africanos, além de defensivamente serem fortes e físicos, têm jogadores do meio para frente que são muito técnicos. Principalmente da Tunísia, Marrocos, que são da mesma linha. Vamos estudar ainda mais de perto e com detalhes, o Filipe vai passar para nós (...) Essa parte do Mundial será legal de entender outras formas de jogar e como os times se comportam dentro de campo — analisou Léo Ortiz.
Treino do Flamengo na Universidade de Stockton, nos Estados Unidos — Foto: Gilvan de Souza / Flamengo
O Flamengo entra em campo pensando em passar da fase de grupos. O clube evita fazer projeções mais otimistas em um torneio complicado e entende que não adianta planejar a fase mata-mata. O Rubro-Negro quer competir, mas também desfrutar da competição.
— O favoritismo de ter a responsabilidade de ganhar uma competição como essa não é o mesma que temos no Carioca, Brasileiro e Libertadores. Aí sim temos a obrigação de ganhar. O futebol é sempre imprevisível. Vem um Táchira da vida complicar a vida, um Central Córdoba nos ganha no Maracanã. Podem acontecer surpresas aqui. Nós, como o maior representante da América do Sul, temos algumas responsabilidades nesta competição — afirmou Boto.
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