O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu, nesta quinta-feira (04), punir Bruno Henrique com 12 jogos de suspensão e uma multa de R$ 60 mil. A condenação gerou uma onda de reações no Flamengo, que imediatamente anunciou a intenção de recorrer da decisão. O advogado do clube, Michel Assef Filho, destacou que a defesa acredita na prescrição do caso e que o processo não deveria ter sido julgado.

“As questões preliminares foram levantadas, e a defesa entende que a prescrição é irremediável. Esse processo não deveria nem ter sido julgado, e isso será abordado em grau de recurso”, afirmou Assef Filho.

Ele também ressaltou que o Flamengo respeita a justiça desportiva, mas que a argumentação utilizada para a condenação não se sustenta.

Contexto da Decisão

O julgamento de Bruno Henrique se estendeu por várias horas, com intensos debates entre a defesa e os auditores. A punição foi imposta após a análise de um episódio em que o atacante, supostamente, teria forçado a obtenção de um terceiro cartão amarelo, uma estratégia que, segundo a defesa, faz parte das táticas do jogo.

“Como você pode dizer que isso é uma atitude ilegal? É uma parte da regra do jogo que pode ser utilizada a seu favor”, questionou Assef Filho.

Impacto da Punição no Flamengo

Com a suspensão, Bruno Henrique ficará fora dos próximos 12 jogos do Flamengo em competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No entanto, o atacante está liberado para atuar na Libertadores, uma vez que a competição é regida pela Conmebol. Essa situação gera um dilema para o técnico do Flamengo, que precisará ajustar sua estratégia sem um dos principais jogadores.

Próximos Compromissos do Flamengo

O Flamengo, sem Bruno Henrique, volta a campo no dia 14 de setembro, quando enfrentará o Juventude pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para as 16h (horário de Brasília) no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. A expectativa é alta, e o clube busca manter o foco em suas metas, mesmo diante de desafios como a ausência de seu atacante.